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Câncer de Próstata

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Câncer de próstata é a neoplasia mais frequente do homem. Felizmente, esse tumor tem o crescimento muitas vezes indolente e, como veremos a seguir, pode ser tratado de maneira efetiva quando diagnosticado precocemente.

A frequência de câncer de próstata varia de acordo com a região estudada. Na China e no Japão, a prevalência é menor que em países ocidentais, como por exemplo os Estados Unidos. Devido a essa constatação, surgiu a hipótese que a dieta estaria envolvida no surgimento do câncer de próstata. De fato, observando pessoas de origem oriental que viviam nos Estados Unidos, essas apresentavam a mesma chance de surgimento do câncer de próstata que pessoas naturais dos EUA. Entretanto, existe uma dificuldade de determinar qual comportamento ou alimento levaria a um aumento no risco de câncer de próstata. Dentre os alimentos e substâncias apontados como possíveis protetores estariam o tomate, o selenium e a vitamina A. Entretanto, existe uma carência de evidências científicas que confirmem definitivamente que esses alimentos protegem contra o surgimento desse tipo de câncer.

O câncer de próstata é raro antes dos 45-50 anos de idade, com a incidência da doença aumentando conforme a idade. Aproximadamente 60% dos homens acima de 80 anos de idade apresentam neoplasia quando a próstata é analisada histologicamente. Em muitos desses casos, os pacientes apresentam tumor indolente com progressão muito lenta. Por outro lado, quando o tumor surge em pacientes mais jovens, apresenta uma tendência de ser mais agressivo.

Sintomas do Câncer de Próstata:
No estágio inicial, o câncer de próstata não gera sintomas. No entanto, muitos pacientes confundem a hiperplasia prostática benigna (aumento da próstata), que leva a um aumento da próstata com obstrução da saída de urina, com o câncer de próstata. Os casos de câncer de próstata que apresentam sintomas são casos avançados em que o tumor cresceu a ponto de obstruir a uretra e sair dos limites da glândula.

Patologia:

O surgimento do câncer de próstata ocorre devido à alteração no funcionamento celular. A célula com “alteração” passa a ter um comportamento anormal e entra em um processo de proliferação descontrolado. Quanto maior for o grau de alteração dessa célula, mais rápido será o crescimento do tumor e maior será a sua malignidade. Os tumores de próstata são graduados de acordo com sua malignidade em uma escala que varia de 2 a 10, sendo que quanto maior o número, mais agressivo será o tumor. Essa escala recebe o nome do autor que criou essa classificação – Gleason.

Diagnóstico de Câncer de Próstata:

Como dito anteriormente, o câncer de próstata somente leva a sintomas quando apresenta crescimento acentuado. Por esse motivo é que se recomenda o check-up anual, quer o paciente apresente ou não qualquer sintomatologia. Nesse check-up, o urologista deve solicitar o exame de PSA (sigla em inglês para antígeno prostático específico) e realizar o exame de palpação digital ou toque retal para palpar a superfície da glândula (semelhante ao exame das mamas nas mulheres). Essa avaliação deve ser realizada anualmente a partir dos 45 anos de idade. Desta forma, o urologista terá a possibilidade de detectar o tumor ainda nos estágios iniciais, o que levará a uma maior chance de cura.

Quando o urologista percebe que existe uma alteração suspeita de câncer de próstata no PSA ou no toque prostático ele irá recomendar uma biópsia da próstata. Essa biópsia deve ser realizada guiada por Ultrassonografia Transretal e sob sedação para maior conforto do paciente.

Quando a biópsia apresenta-se positiva, ou seja, encontram-se sinais de malignidade na avaliação microscópica, o diagnóstico está confirmado.

Tratamento:

Dentre as opções de tratamento para o câncer de próstata localizado (diagnóstico precoce), inclui-se:

Prostatectomia radical

Remoção completa da próstata e vesículas seminais. Essa cirurgia pode ser realizada por via retropúbica aberta (incisão abdominal), laparoscópica (pequenas incisões abdominais) e por via perineal (incisão na região do períneo).

Radioterapia Externa

Utiliza-se radiação externa. Para que esse método tenha eficácia satisfatória com mínimo efeito colateral deve-se utilizar Radioterapia Conformacional, com cálculo da dose e emissão da radiação em 3 dimensões.

Braquiterapia

Utiliza-se radiação, entretanto, essa é levada ao órgão (próstata) por meio de pequenas “sementes” radioativas que liberam radiação com uma dose pré-estabelecida e localizada somente no interior do órgão.

Uma vez diagnosticado o câncer de próstata, o urologista irá indicar o tratamento mais adequado para cada paciente.

 

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