Disfunção erétil, também conhecida como impotência sexual, é a incapacidade de se obter ou manter uma ereção peniana adequada para que ocorra a penetração vaginal. É um distúrbio orgânico comum que afeta de maneira importante muitos homens e suas parceiras, acometendo cerca de 30 milhões de americanos, sendo motivo de 400.000 consultas e/ou procedimentos por ano nos Estados Unidos. Parece estar relacionada com os grupos etários, pois afeta 1,9% dos homens com 25 anos, 39% dos que se encontram na faixa dos 40 anos e ultrapassa os 50% dos que já atingiram os 70 anos de idade. A disfunção erétil pode ser dividida em seis categorias, de acordo com sua causa principal:
Psicogênica: de origem emocional. Por exemplo: nervosismo e estresse.
Hormonal: quando há desequilíbrios hormonais. Por exemplo: níveis elevados de prolactina (hormônio produzido na hipófise, situada no cérebro e relacionado com a produção de leite na mulher) e níveis baixos de testosterona (hormônio sexual masculino).
Neurogênica: devido a distúrbio do sistema nervoso central ou nervos periféricos. Por exemplo: alcoolismo, diabetes, trauma raquimedular e esclerose múltipla.
Arterial: quando o problema está nas artérias que irrigam o pênis. Por exemplo: arterioesclerose, traumatismo pélvico.
Disfunção veno-oclusiva (cavernosa): quando o problema está no sistema venoso de drenagem sanguínea do pênis. Por exemplo: trombose da veia peniana.
Farmacológica: em decorrência do uso de substâncias medicamentosas como diuréticos, tranquilizantes, anti-hipertensivos, antidepressivos, corticosteróides, estrógeno, progesterona, tabaco, anfetaminas, opiáceos e cocaína.
Dentre os fatores de risco que estão envolvidos no desenvolvimento da impotência sexual temos: a diabetes, o tabagismo, o etilismo, antecedente de doença arteriosclerótica coronariana e cirurgias pélvicas.
Existem vários testes diagnósticos que ajudam o médico urologista a decidir, juntamente com o paciente, o melhor tratamento a ser utilizado. Contudo esses testes, em sua maioria, ainda carecem de padronização consistente, sendo fundamental que o paciente vença os tabus que cercam a disfunção sexual em nossa cultura e procure passar ao urologista todas as informações a respeito do que está sentindo, tanto emocional quanto fisicamente.
Não apresenta um índice de satisfação aceitável, com apenas 55% dos casais americanos considerando o método adequado, e tendo como desvantagem o fato de que a ereção não deve se prolongar por mais de trinta minutos.
Papaverina – atualmente sua utilização isolada foi abolida devido às complicações que pode causar, sendo a mais temível a fibrose dos corpos cavernosos ou o priapismo, levando a uma lesão irreversível do órgão eretor.
Prostaglandina E1 (PGE1) – bastante eficiente, com sucesso em 79% dos casos, independentemente da causa que levou à disfunção sexual. O efeito colateral mais importante é a dor no local da aplicação e que ocorre em 40% dos pacientes.
Associação da PGE1, fentolamina e papaverina – permite a utilização de doses muito pequenas de cada droga, com sucesso superior a 95% dos casos de impotência de qualquer etiologia. É praticamente isenta de efeitos colaterais e não causa dor peniana. Raramente ocasiona priapismo.
Semi-rígidas – 98% de sucesso (a mais usada no Brasil).
Infláveis – 97% de sucesso (devido ao alto custo é raro seu uso no Brasil).
A complicação mais importante do uso de próteses é a infecção, que pode ocorrer em 3 a 10% dos casos
Sildenafil – vasodilatador, inibidor da 5 – fosfodiesterase, enzima presente no corpo cavernoso do pênis e que está envolvida no mecanismo de ereção. Necessita ser administrado 1 hora antes da relação sexual. Promove sérios efeitos colaterais em pacientes cardíacos que usam vasodilatadores do tipo nitratos. Apresenta 76% de sucesso no tratamento da disfunção erétil de diferentes etiologias.
Fentolamina – bloqueador alfa-1 e alfa-2 adrenérgico do sistema nervoso simpático que também está envolvido no mecanismo da ereção peniana. Deve ser administrado 30 minutos antes da relação sexual, tendo como único efeito colateral a congestão nasal, apresentando 66% de sucesso. Apesar de estar à venda no Brasil, ainda não foi aprovado pelo F.D.A. nos Estados Unidos, onde permanece sob investigação científica.
Salientamos que as informações acima estão bastante resumidas para facilitar a compreensão. Assim, caso haja alguma dúvida, entre em contato conosco e não se esqueça que o urologista é o especialista que pode orientá-lo da melhor maneira.
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